Sintetizando: O menino que desenhava monstros – Keith Donohue

Saudações, caros leitores!

Falarei hoje sobre minhas impressões a respeito da leitura de O menino que desenhava monstros, do autor Keith Donohue.

“Donohue é o autor do best-seller The Stolen Child, além de The Angels of Destruction e Centuries of June. Seus livros já foram traduzidos para mais de doze idiomas. O Menino que Desenhava Monstros chamou tanto a atenção do público que rapidamente teve seus direitos vendidos para o cinema. O autor, que tem Ph.D. em Inglês pela Catholic University of America, vive em Maryland.”

Sinopse da editora:

Jack Peter é um garoto de 10 anos com síndrome de Asperger que quase se afogou no mar três anos antes. Desde então, ele só sai de casa para ir ao médico. Jack está convencido de que há de monstros embaixo de sua cama e à espreita em cada canto. Certo dia, acaba agredindo a mãe sem querer, ao achar que ela era um dos monstros que habitavam seus sonhos. Ela, por sua vez, sente cada vez mais medo do filho e tenta buscar ajuda, mas o marido acha que é só uma fase e que isso tudo vai passar.

Não demora muito até que o pai de Jack também comece a ver coisas estranhas. Uma aparição que surge onde quer que ele olhe. Sua esposa passa a ouvir sons que vêm do oceano e parecem forçar a entrada de sua casa. Enquanto as pessoas ao redor de Jack são assombradas pelo que acham que estão vendo, os monstros que Jack desenha em seu caderno começam a se tornar reais e podem estar relacionados a grandes tragédias que ocorreram na região. Padres são chamados, histórias são contadas, janelas batem. E os monstros parecem se aproximar cada vez mais.

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Quando li na capa uma notinha do James Wan (sabe o diretor de Invocação do Mal e produtor de Jogos Mortais?) dizendo que a história era assustadora e delicada eu pensei: Somente ele para dizer tal coisa de um livro de terror. Mas ao concluir a leitura eu pude ter certeza de que não existe maneira melhor de descrever este livro.

É uma obra maravilhosa, que te prende desde o início, com personagens bem construídos. Com uma escrita contemporânea, a leitura flui sem perder o ritmo. As cenas vão se encaixando e o passado é apresentado aos poucos, revelando uma realidade tão perturbadora quanto contos de terror. Sempre acho que o terror do ponto de vista de uma criança se torna ainda mais assustador. O toque especial fica com o final do livro, que obviamente não comentarei aqui, mas é surpreendente e encantador. Apenas digo: LEIAM!

Uma observação à parte é a qualidade dos livros da Darkside Books (não é propaganda, não ganho nada da editora). As capas são maravilhosas, o acabamento é impecável, sempre com algum detalhe surpreendente. Aquela coleção que a gente tem orgulho de ter na estante.

 

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Até a próxima!

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